O bergantim era o mais subtil dos navios de remo de traça europeia, geralmente utilizado pelos portugueses. Equipado com 10 a 19 bancos, apenas com um remador tendo raramente postiça.
Estes podiam ter coxia como os outros navios as remos, mas na maior parte dos casos tinham bancos corridos de borda a borda. Armavam com um ou mais mastros que podiam ser abatidos e que envergavam alternadamente pano redondo ou latino e não era muito comum que tivessem arrombada de artilharia.
Eram barcos muito rápidos e muito fáceis de manobrar e nos primeiros tempos da presença portuguesa no oriente tiveram o exclusivo das missões de ligação, reconhecimento e transporte tático.
No séc. XIV os portugueses tinham o hábito de destacar o bergantim pelo menos para serviços de cada fortaleza importante, principalmente para locais onde não era importante a presença naval.